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Comunicação eficaz

Eu sempre gostei de histórias que sabem ensinar algo, com uma moral final.
Partindo então desse conceito, “o publicitário e o cego” resume bem a regra que existem varias comunicações mas só a eficaz fará a diferença.

O publicitário e o cego

Um dia, um velho cego estava sentado sobre a calçada, aos pés tinha um chapéu e um pedaço de papelão com uma frase escrita: “Sou cego, me ajudem por favor”.
Um publicitário que passava por aí parou na frente do velho, no chapéu só tinham alguns centavos. Pegou do bolso um pouco de moedas e colocou no chapéu. Estava indo embora quando decidiu voltar e sem pedir permissão para o velho pegou o papelão, o virou e escreveu uma outra frase.
De tarde o publicitário passou novamente naquela calçada e com alegria notou que o chapéu era cheio de moedas e de dinheiro. O velho cego reconheceu o homem pelo perfume e pelo jeito de caminhar; o agradeceu muito e quis saber o que que escreveu no papelão, pois graças a ele pela primeira vez o seu chapéu estava repleto de dinheiro.
O publicitário respondeu: “Nada que não seja verdade, escrevi somente a tua frase de um outro jeito”. Sorriu e foi embora.
O velho cego nunca soube que sobre o papelão estava escrito: “Hoje é primavera e eu não posso vê-la”.

Porque afinal, não é importante o que temos para dizer, mas sobretudo como o comunicamos.
Que o velho fosse cego e que estivesse pedindo ajuda era simplesmente óbvio, a comunicação não chegava aos corações das pessoas, não capturava a atenção.
Mas que o coração dele fosse triste porque não podia ver um lindo dia de primavera chegou nas almas das pessoas que passavam naquela calçada como nunca.

Hoje em dia a maior parte das mensagens publicitárias focalizam a atenção sobre ofertas, sobre descontos especiais para eventos que se repetem a cada anos (pensem no dia do namorado, no dia das crianças, no dia dos pais, no Black Friday etc…).

Não conseguem mais capturar a nossa atenção ao não ser que estamos procurando ou precisando de algo relacionado; elas continuam navegando em um “oceano vermelho” feito só de preços, de promoções, de números que não chegam aos corações esquecendo que existe um maravilhoso “oceano azul” para ser explorado, um oceano aonde a criatividade é um destaque, um lugar aonde a comunicação pode emocionalmente capturar a nossa atenção.

Fonte: Fabio Nuccilli



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